A Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, instituição que regulamenta o mercado de valores mobiliários do país, recentemente aprovou a negociação de ETFs de Ethereum.
Estes produtos, assim como os ETFs de Bitcoin, permitirão exposição ao criptoativo Ether de forma simples e regulada. No entanto, foram removidos dos ETFs a remuneração via staking permitida no protocolo.
Staking de Ether
A rede Ethereum, desde a grande atualização The Merge, que mudou o algoritmo de consenso de Proof of Work (PoW) para Proof of Stake (PoS), permite que os participantes sejam recompensados através do staking.
No staking, os validadores competem entre si para ter a chance de incluir blocos de transações à rede. Quanto mais Ether bloqueados no staking, maiores são as chances de receber as recompensas. Normalmente, o staking é feito em pools, que agregam moedas de vários detentores.
Dessa forma, é possível rentabilizar o Ether através desta atividade, ao mesmo tempo que ajuda na segurança do protocolo. Por conta deste fator, milhões de Ethers permanecem em staking atualmente através de serviços centralizados e descentralizados.
Staking nos ETFs
Alguns ETFs de Ethereum buscavam permitir a rentabilização dos ativos do fundo, à medida que estes criptoativos pudessem ser mantidos em staking. No entanto, este recurso deve ser removido, à medida que a SEC permite os primeiros fundos do tipo no mercado.
Notavelmente, a remoção do staking reduz significativamente o apelo dos fundos. Ao contrário dos ETFs de Bitcoin, poderia haver uma rentabilização dos Ethers.
Sucesso dos ETFs
Os ETFs de Bitcoin aprovados em janeiro estão sendo um sucesso comercial. Estima-se que 1000 instituições financeiras tenham obtido exposição à criptomoeda por meio dos fundos.
Até mesmo o governo do estado de Wisconsin, Estados Unidos, anunciou a compra de US$ 163 milhões em Bitcoin (BTC) por meio de ETFs.