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Terceiro homem mais rico do méxico afirma que tem 60% do seu patrimônio em bitcoin

Ricardo Salinas Pliego - Bitcoin

Ricardo Salinas Pliego, fundador do grupo Elektra e terceiro homem mais rico do México, afirmou ontem, durante a conferência Bitcoin 2022, que possui 60% do seu patrimônio líquido alocado em bitcoin (btc).

Salinas é o terceiro homem mais rico do México e o 154º mais rico do mundo, com patrimônio líquido estimado de US$ 12,8 bilhões, segundo a Bloomberg. 

Falando sobre a sua estratégia de investimento, Ricardo afirmou que não investe em títulos de dívida –muito provavelmente governamentais–, e que prefere se expor ao bitcoin.

“Eu definitivamente não tenho nenhum vínculo. Tenho um portfólio líquido – tenho 60% em ações de bitcoin e bitcoin, e depois 40% em ações de ativos como petróleo e gás e mineradoras de ouro, e é aí que estou.”

Salinas, que é presidente do Grupo Elektra, um conglomerado com diferentes ramos de atuação, há alguns anos vem demonstrando interesse pelo Bitcoin (BTC), tendo começado a integrar o cripto-ativo ao grupo, que conta com centenas de supermercados na América-Central e nos Estados Unidos. 

Desde então, Ricardo tem aparecido publicamente, tanto nas redes sociais, quanto em entrevistas, falando abertamente sobre o Bitcoin, bem como das propriedades monetárias que tornam o BTC um ativo superior.

“Quero agradecer @TheBitcoinConf por me dar a oportunidade de falar sobre “o que vem a seguir”, foi um prazer conhecer todos vocês. “Por favor… não coloque seu futuro nas mãos do governo, você e eu sabemos como isso sempre acaba, fique longe do dinheiro #FIAT, invista em #btc ”

Em outubro de 2020, ele postou no Twitter uma lista de recomendações de livros, incluindo ‘The Bitcoin Standard’ do economista Saifedean Ammous, um dos livros mais indicados entre os membros da comunidade.

Outros mexicanos estão trabalhando em pró do ecossistema do Bitcoin, como a senadora mexicana Indira Kempis, do Estado de Nuevo León, que afirmou que iria propor que o cripto-ativo tivesse curso legal na segunda maior economia da América Latina.

El Salvador, um pequeno país da américa-central, foi o primeiro país do mundo a estabelecer o cripto-ativo como moeda de curso legal.

Desde então, o governo salvadorenho tem financiado uma série de iniciativas para se expor ao crescimento do Bitcoin.

Atualmente, o governo de El Salvador já acumula mais de 1600 bitcoins nos seus cofres, segundo dados do site Bitcoin Treasuries.

Este movimento pode estar influenciando principalmente outros países da américa-central, que são culturalmente muito ligados, especialmente por conta da proximidade geográfica e de idioma.

El Salvador se prepara para lançar o Bitcoin Volcano Bond, que tem como objetivo arrecadar US$ 1 bilhão, que será direcionado para financiar a adoção do cripto-ativo no país.

Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo. 

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