A Gafisa, uma das maiores incorporadoras imobiliárias brasileiras, agora está aceitando Bitcoin (BTC) como pagamento para a compra de imóveis, de acordo com um comunicado de imprensa.
A nota afirma que um dos motivos para a integração do Bitcoin por parte da Gafisa foi a remoção de intermediários.
No mercado imobiliário, muitas instituições que servem como ponte para a operação possuem custos que limitam o lucro da empresa, sejam bancos, agentes imobiliários, processadores de pagamento ou outras partes envolvidas.
O Bitcoin ajuda a diminuir os custos das transações com liquidações rápidas e finais, eliminando o risco de fraude.
O comunicado de imprensa afirmou que a decisão da Gafisa de aceitar o bitcoin também foi amplamente baseada na natureza disruptiva da tecnologia que pode abrir oportunidades para mais inovação no setor em crescimento.
O Brasil ocupa o sexto lugar em valor transacionado on-chain em um relatório da Chainalysis.
“O Bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado e, tecnologicamente, a moeda de maior lastro da história”, disse Guilherme Benevides, CEO da Gafisa.
“É uma moeda que cresce em popularidade a cada dia, ampliando também as possibilidades de seu uso.”
O executivo continuou explicando que o Bitcoin segue um caminho de progressão juntamente com a revolução digital que está ocorrendo atualmente em todo o mundo.
“Há uma tendência natural de digitalizar os pagamentos”, explicou o CEO.
“Se pararmos para pensar que o Banco Central lançará o real digital em 2022, podemos concluir que, de fato, as moedas digitais estão cada vez mais presentes no mundo.”
A empresa é atualmente a quarta maior imobiliária do Brasil e está presente no território nacional desde 1954.
A Gafisa é sediada em São Paulo, mas está presente em várias cidades do território brasileiro.
O bitcoin é negociado em cerca de US$ 29 mil, com queda de 1,51% nas últimas 24 horas.
O mercado permanece com baixa volatilidade, com o índice de dominância de bitcoin atingindo uma alta de 42%.
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