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Unick: Marcos Prata diz que empresa é vítima de perseguição ‘assim como Bolsonaro’

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O advogado Marcos Prata, do setor jurídico da Unick Forex, publicou um texto onde afirma que a empresa tem sido alvo de uma “perseguição midiática”, a mesma “a que é submetido o atual presidente do Brasil”, conforme publicação do Livecoins nesta segunda-feira (16).

A declaração, enviada a grupos nas redes sociais, veio após diversos sites de criptomoedas divulgarem a notícia de que foi determinada a penhora de bens de todos os sócios da Unick na semana passada.

A decisão é referente a um processo de R$ 26 mil aberto por um dos usuários da plataforma, o qual busca receber o pagamento e indenização por danos morais.

Para Prata, embora haja decisão judicial, a notícia é falsa:

“Trata-se de mais uma fake news cuja intenção é levar pânico, desinformação e instabilidade”, disse o advogado.

O juiz determinou a penhora de bens dos sócios da Unick como forma de garantia de pagamento ao cliente que acionou a justiça contra a Unick e a BRI Grou Brasil Investimentos Imobiliários Eireli.

No texto, Marcos Prata dá ênfase à alegação de que a Unick é vítima de uma “perseguição midiática” e que a notícia é uma “tentativa de desestabilizar os clientes que estão aguardando o dia 16, data a partir da qual a empresa volta a pagar os cashback”, afirma.

Ele ainda compara a Unick ao atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL):

“Um exemplo é a perseguição midiática que é submetido o atual presidente do Brasil, submetido a um linchamento virtual, sem direito à defesa”, declarou.

Fernando Lusvarghi, diretor jurídico da Unick, também falou sobre o processo. Segundo a publicação, ele afirma que a empresa não foi citada e que o processo é apenas de conhecimento, “não de execução, onde ocorrem as penhoras como foi dito nas notícias”.

Ainda no mesmo áudio, Lusvarghi assume a penhora de bens da empresa, que foi anunciada como medida protetiva depois que a Unick não enviou nenhum representante ao processo, diz o site.

Unick: Situação atual

A Unick está entre as empresas com maior número de queixas e que atuam no Brasil de acordo com dados do ReclameAqui.

Acusada de operar como uma pirâmide financeira, a empresa atualmente responde a uma acusação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por atuação irregular.

Recentemente, o diretor de Marketing da empresa, Danter Silva, negou o passado da empresa, que prometia dobrar os investimentos de seus clientes:

“Nós nunca fomos, e provavelmente nunca seremos uma plataforma de investimento”, afirmou. “Isso nunca fez parte do nosso portfólio de atuação dentro do mercado brasileiro e internacional.”

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