Os detentores de bitcoin estão sacando bitcoin em massa das exchanges, mostram dados on-chain.
Este movimento é considerado positivo para o preço do cripto-ativo, visto que demonstra que os investidores não têm planos de curto prazo para a venda de btc.
Com saídas líquidas com média de 96.200 moedas por mês nos últimos dois anos, os saldos acumulados de bitcoin das exchanges atingiram “mínimos de vários anos”, de acordo com um relatório da empresa de análise Glassnode.
Mais precisamente, o número de btcs em exchanges caiu para o nível mais baixo desde agosto de 2018.
A maior parte das saídas recentes vem de exchanges tradicionais, como Binance, Bitstamp, Bittrex, Coinbase, Gemini e Kraken.
O resultado de tudo isso, afirma Glassnode, é que cada vez mais o Bitcoin está se afastando das exchanges e entrando em endereços que compram o ativo periodicamente, mas não o gastam – em outras palavras, HODLers.
Esses “endereços de acumulação” podem pertencer a indivíduos, mas também a empresas e custodiantes.
A Luna Foundation Guard, que adquiriu US$ 1,4 bilhão em BTC para apoiar sua stablecoin UST, se enquadra nessa categoria, assim como a MacroStrategy, subsidiária da MicroStrategy.
Os investidores chamados de “camarões”, que carregam saldos abaixo de 1 BTC, também estão em fase de acumulação.
De acordo com a Glassnode, desde a primeira semana de dezembro, os saldos em tais endereços aumentaram em 217.000 BTC (quase US$ 10 bilhões).
A Glassnode aponta que a quantidade de bitcoins acumulada a cada dia é muito maior do que a quantidade de novos BTC sendo criados.
“A escassez e a natureza intocada do Bitcoin como garantia podem muito bem estar voltando ao primeiro plano mais uma vez”.
O bitcoin é negociado atualmente em cerca de US$ 44 mil, com baixa de -4,25% nas últimas 24 horas.
Após um forte aumento nos últimos 30 dias, o cripto-ativo passa agora por uma leve correção.
Se a tendência histórica se repetir, deveremos ver o preço do bitcoin acompanhar um aumento no número de compradores de longo prazo.
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