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Visa, Mastercard e Paypal deixam Rússia e Bitcoin se torna alternativa

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As gigantes globais Visa, Mastercard e Paypal informaram que estão deixando de oferecer serviços aos usuários russos em meio ao conflito na Ucrânia. 

Com as duras sanções impostas ao país, o Bitcoin (BTC) se torna uma alternativa viável para os 144 milhões afetados pelas restrições do ocidente.

Desde que a guerra começou entre os dois antigos estados soviéticos, o mundo ocidental adotou uma abordagem diferente do passado e começou a impor sanções em vez de se envolver diretamente no conflito. 

Além disso, inúmeras empresas e organizações decidiram se retirar da Rússia, como forma de retaliar a agressão.

Muitas das sanções e das empresas vêm do setor financeiro, como as gigantes globais de pagamentos Visa, Mastercard e PayPal.

A Reuters informou as intenções do PayPal em 5 de março, indicando que a empresa já havia encerrado seus serviços na madrugada de sábado na Rússia. 

Dan Schulman, presidente e CEO da empresa, explicou que o PayPal “está com a comunidade internacional ao condenar a violenta agressão militar da Rússia na Ucrânia”.

A empresa apoiará saques por um determinado período, permitindo assim que os clientes russos retirem os saldos de suas contas.

A Visa seguiu o exemplo, afirmando que havia iniciado o processo de cessação de todas as transações nos próximos dias.

“Uma vez concluídas, todas as transações iniciadas com cartões Visa emitidos na Rússia não funcionarão mais fora do país, e quaisquer cartões Visa emitidos por instituições financeiras fora da Rússia não funcionarão mais dentro da Federação Russa.” – disse o comunicado.

A Mastercard também afirmou que decidiu suspender seus “serviços de rede na Rússia”, após uma revisão completa da situação atual.

A empresa explicou que essa decisão se deve a recentes exigências regulatórias de órgãos de vigilância globais e às ações da empresa para “bloquear várias instituições financeiras da rede de pagamento Mastercard”.

Enquanto a maioria dos bancos nacionais estão sendo excluídos do SWIFT e as empresas acima mencionadas cessando as operações comerciais normais, os russos ficarão com muito poucas opções para realizar transações.

Depois que a guerra estourou, surgiram relatórios afirmando que os volumes de negociação de criptomoedas da Rússia (e da Ucrânia) dispararam para novos picos.

Além disso, muitas exchanges de criptomoedas, incluindo Binance, Kraken e Coinbase, se recusaram a interromper o atendimento aos usuários russos, pelo menos por enquanto. 

Ao mesmo tempo, muitos reguladores alertaram que os oligarcas poderiam usar ativos digitais para contornar as sanções.

No entanto, como o CEO da Ripple e o CEO da Coinbase apontaram, isso parece altamente improvável. 

Em vez disso, é mais plausível que os cidadãos russos comuns se voltem para as criptomoedas à medida que sua moeda nacional cai.

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