O Banco Central dos EUA (FED) é responsável pela impressão e controle da emissão de novas moedas, desta forma, as novas impressões feitas pelo FED pode impactar o Bitcoin, conforme reportagem do Livecoins.
A inflação é um dos grandes indicadores que considera os preços em uma economia. No Brasil, por exemplo, o índice IPCA é utilizado para medir a inflação acumulada, quanto maior o índice, mais a população perde o poder de compra.
Uma das medidas que pode impactar a inflação, é a impressão de novo dinheiro por um banco central, a impressão de dinheiro, não é simples.
Em 2019 o FED imprimiu muito dinheiro, utilizando uma estratégia conhecida como “quantitative easing”, neste ano, o FED cortou significativamente as taxas de juros.
Resumindo, o FED imprimiu mais dinheiro e colocou para empréstimos, o que tornou esse dinheiro mais barato. Essa medida visa promover a liquedez dos mercados de empréstimos e fortalecer mais os bancos.
Já em 2020, o FED irá utilizar o acordo compromissados para imprimir novo dinheiro. Serão impressos mais de R$ 1,6 trilhões (US$400 bilhões). A última vez que o FED utilizou esse mecanismo foi somente na crise de 2008.
O que afetará o Bitcoin, já que o mercado vai estar cheio de novo dinheiro. O lastro do Dólar, que é apenas o aparato militar do país, não será suficiente para conter uma possível crise com a moeda.
Não será apenas o Bitcoin que poderá valorizar com a impressão de mais dólar. Todos os ativos poderão se beneficiar com o novo cenário, como ações de bolsas, ouro, prata, etc.
O problema é que, assim como os ativos terão sua valorização, a inflação também será maior.
O poder de compra da população pode diminuir com as novas políticas, sendo necessário olhar para ativos que funcionam como reserva de valor.
Olhando por este lado, o Bitcoin e o ouro, são os melhores ativos para fazer um hedge.
De acordo com Ivan, o FED está realizando a impressão de dinheiro três vezes mais que o mercado de Bitcoin inteiro.