Bitcoin acima de US$ 15 mil: Os motivos por trás da forte alta

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O Bitcoin (BTC) está em um forte movimento de alta, com seu preço ultrapassando a marca dos US$ 15.000 e atingindo níveis não observados desde o intenso rali de 2017.

A principal criptomoeda do mercado está cotada em US$ 15.500 na tarde desta sexta-feira (06), e alguns analistas defendem a possibilidade de atingir US$ 20 mil ainda em 2020.

Enquanto isso, dados da Glassnode, empresa de análise de blockchain, apontam que 97% dos endereços de carteiras contendo BTC estão no lucro atualmente.

Mas o que desencadeou este ciclo?

Um dos principais motivos por trás da força que o Bitcoin tem ganhado nos últimos tempos é a entrada de novos investidores institucionais na indústria cripto.

O preço do ativo aumentou quase US$ 5.000 no último mês, e só nos últimos dois dias, subiu mais US$ 2.000.

As coisas começaram a mudar (para melhor) em agosto deste ano, quando a MicroStrategy, maior empresa de business inteligence do mundo investiu US$ 425 milhões em BTC.

Um mês depois, a Square, empresa de pagamentos de Jack Dorsey, CEO do Twitter, seguiu o exemplo e apostou US$ 50 milhões no criptoativo.

Em outubro, o gigante global de pagamentos online, PayPal, anunciou que permitirá a compra e venda de Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash em sua plataforma.

Todos esses comunicados vêm criando momentum para o Bitcoin, cujo preço disparou após o anúncio do PayPal. O analista Jason Deane apelidou a onda de “Efeito MicroStrategy”.

Para completar, ainda no mês passado, Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, revelou ter em sua carteira pessoal 17.732 BTC, equivalente a R$ 1,49 bilhão, pegando de surpresa toda a comunidade cripto.

Saylor já chegou a chamar o bitcoin de “ouro digital” e disse que o ativo é “superior ao dinheiro“.

Enquanto isso, a gestora Grayscale adquiriu mais de 40.000 BTC só no mês passado. O montante equivale a US$ 600 milhões.

Em uma pesquisa recente conduzida pela gestora norte-americana, foi revelado o interesse de 32 milhões de investidores em BTC nos EUA.

Tether

Investidores da China viram na stablecoin Tether (USDT), com seu valor atrelado ao dólar americano, uma forma alternativa de investir e conseguir acesso ao mercado de criptomoedas, conforme apontou o Decrypt.

Dessa forma, a recente alta do Bitcoin também é vista como correlacionada ao USDT, cuja capitalização de mercado ultrapassou US$ 17 bilhões pela primeira vez na história.

Um relatório da ChainAnalysis em agosto deste ano revelou que a maior stablecoin da indústria é o “subtitutito fiat de fato para usuários de criptomoeda chineses”.

Com a demanda crescente de players institucionais e investidores chineses por bitcoin, o impacto no preço da moeda tem sido satisfatório para os entusiastas do mercado.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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