O Banco do Brasil, em parceria com a startup Resale, lançou uma plataforma blockchain para a venda de imóveis rurais.
A plataforma AbroBB é exclusiva para venda de imóveis rurais, integra 100 propriedade com valores entre R$11 mil a R$48 milhões.
Os ativos teriam sido recebidos pelo Banco do Brasil como pagamento de operações de crédito ou que foram tomados por inadimplência.
Conforme reportou o Cointelegraph, a plataforma é um marketplace, uma parceria do Banco com a Resale, que aplica a tecnologia blockchain para concorrências públicas e integrá-las aos seus negócios.
O vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Neto, disse que “somos o maior parceiro do agronegócio brasileiro. Nada mais oportuno estarmos próximos da experiência de quem sonha em adquirir um imóvel rural”.
Mauro continua dizendo que “já estamos trabalhando também para que esses imóveis rurais sejam integrados a soluções rápidas de seguro, pagamentos, linhas de crédito e vendas de maquinário, reafirmando nosso protagonismo no ecossistema do agronegócio”.
O diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do banco, Ricardo Forni, também falou sobre a estratégia de vendas digitais de imóveis.
Uma outra parceria com a mesma empresa, Resale, o banco lançou uma plataforma em abriu deste ano para a venda de imóveis urbanos.
De acordo com Ricardo “queremos utilizar essa mesma experiência digital na venda dos imóveis rurais, tanto para dar publicidade e alcançar um número cada vez maior de interessados, quanto para tornar o processo de compra mais rápido”.
A maior propriedade rural à venda é a Fazenda Rico, com 9.700 hectares em Nova Ubiratã, Mato Grosso. A fazenda está à venda através da plataforma blockchain por R$48 milhões.
De acordo com o Sócio da Resale, Paulo Nascimento, “o lançamento do novo canal agro, integrado à tecnologia blockchain, está em linha com o que buscamos aqui, na Resale, que é popularizar o acesso aos imóveis do Banco do Brasil.
Paulo continua dizendo que “ao utilizarmos tecnologia de ponta, trazemos mais segurança, transparência, integridade e compliance para a venda do patrimônio público”.