A conta oficial do Twitter de Jair Bolsonaro foi supostamente utilizada para promover um golpe envolvendo a memecoin chamada $BRAZIL. A publicação, que chamou atenção pela promessa de lucros altos e rápidos, gerou repercussão imediata, especialmente após o vereador Carlos Bolsonaro declarar que o perfil do ex-presidente havia sido hackeado.
O caso também trouxe à tona suspeitas de que o mesmo grupo criminoso possa ter atacado recentemente o perfil do deputado Marco Feliciano. Ambos os golpes seguiram um padrão similar, utilizando contratos diferentes para divulgar a mesma criptomoeda.
Golpe com memecoin expõe vulnerabilidades de contas verificadas
As postagens na conta de Bolsonaro seguiam um padrão já conhecido no universo das criptomoedas. O golpe promovia a compra da memecoin $BRAZIL, com promessas de rendimentos absurdos em um curto período de tempo. Segundo especialistas, essa tática visa atrair usuários desavisados, aproveitando-se da credibilidade de figuras públicas para dar legitimidade ao esquema.
Carlos Bolsonaro foi ao Twitter para informar que a conta de seu pai havia sido invadida. Ele não deu detalhes sobre como a invasão ocorreu, mas o caso é semelhante ao do deputado Marco Feliciano, cuja conta também foi usada para divulgar a mesma criptomoeda alguns dias atrás. Ambos os casos levantam questões sobre a segurança das contas verificadas nas redes sociais e o impacto disso na disseminação de golpes virtuais.
Além da reutilização de nomes de figuras públicas, os golpistas utilizam contratos distintos para cada ataque, dificultando a rastreabilidade. Essa estratégia permite que os responsáveis permaneçam em atividade, mesmo quando um golpe é descoberto e denunciado. O link compartilhado na publicação de Bolsonaro direcionava os usuários para uma página onde deveriam conectar suas carteiras digitais, um método frequentemente usado para roubar fundos.
Alertas para os usuários e medidas de proteção
Casos como esse destacam a importância de verificar a autenticidade de publicações relacionadas a criptomoedas, especialmente quando promovidas por perfis de figuras públicas. Especialistas recomendam desconfiar de promessas de retorno financeiro irrealistas e evitar clicar em links suspeitos.
O caso também reforça a necessidade de plataformas como o Twitter implementarem melhores medidas de segurança para proteger contas verificadas contra invasões. Enquanto isso, a atenção dos usuários continua sendo a melhor defesa contra golpes virtuais.
Embora ainda não haja confirmação oficial sobre quem está por trás do ataque, os eventos recentes reforçam a urgência de combater práticas criminosas no universo das criptomoedas. A vulnerabilidade de contas de figuras públicas torna-se um vetor perigoso para disseminar golpes que afetam tanto as vítimas diretas quanto a credibilidade do mercado de criptomoedas.