Considerada uma das criptomoedas mais promissoras do mercado, a Ethereum ainda tem alguns pontos a melhorar, como escalabilidade, facilidade de uso, velocidade e fungibilidade.
No entanto, a migração para o Ethereum 2.0 pode melhorar muito a rede e aumentar o preço do ETH em 2020.
Atualmente, a rede Ethereum usa o protocolo de Prova de Trabalho (PoW) para mineração, no qual os membros colocam seu poder computacional para trabalhar na solução de problemas matemáticos complexos e as recompensas ajudam a financiar os custos e geram lucros.
Já a versão 2.0 da rede, provavelmente contará com um protocolo de Prova de Participação (PoS – Proof of Stake), no qual para validar as transações em bloco, um minerador precisará primeiro possuir moedas para empilhá-las. Assim, quanto mais moedas ETH um membro tiver, mais PoS ele terá.
Esse algoritmo também é considerado menos arriscado que o protocolo de Prova de Trabalho usado atualmente e deve melhorar a escalabilidade da rede — objetivo principal do desenvolvimento da rede 2.0 da Ethereum.
A segurança da rede e a velocidade também devem aumentar e os custos diminuirão. Tudo isso deve acontecer no ano que vem.
Segundo Vitalik Buterin, a mudança não é apenas tecnológica, mas também uma mudança econômica, e o processo deve acontecer em várias etapas.
No mês passado, a empresa de soluções de tecnologia blockchain ConsenSys anunciou que a rede blockchain da Ethereum está sendo usada no novo rastreador de satélite da empresa. O projeto se trata de um experimento de ‘democratização’ dos esforços espaciais, conforme o comunicado.
Para Graeme Moore, autor do livro ‘B is for Bitcoin’, a ETH vai atingir US$ 2.000 antes que o Bitcoin chegue a US$ 100.000.