A Receita Federal divulgou, nesta quarta-feira (17), um relatório atualizado sobre as declarações de operações com criptomoedas no Brasil, revelando que a XRP da Ripple ultrapassou o Bitcoin em valor total movimentado no primeiro trimestre de 2020.
No total, o mercado brasileiro movimentou cerca de R$26,62 bilhões em criptoativos só nos primeiros três meses do ano, de acordo com as operações declaradas à RF, prática que é obrigatória no país desde agosto de 2019.
Foram R$ 7,031 bilhões em janeiro, R$ 10,765 bilhões em fevereiro e R$ 8,824 bilhões em março. Contudo, o que mais chama atenção é o volume da XRP, confira os detalhes:
A Receita revela separadamente os valores transacionados em Bitcoin (BTC), Ripple (XRP), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Bitcoin Cash (BCH) e outros.
Assim, é possível identificar que só no primeiro trimestre de 2020, foram movimentados cerca de R$12,2 bilhões em XRP no Brasil, em contraste com cerca de R$10,2 bilhões em BTC no mesmo período.
O total transacionado das duas moedas, de acordo com os 3 primeiros meses do ano:
Janeiro: R$1,4 bilhão em XRP e R$4,5 bilhões em BTC;
Fevereiro: R$5,8 bilhões em XRP, R$2,7 bilhões em BTC;
Março: R$4,8 bilhões em XRP, R$3 bilhões em BTC.
A Ripple tem se esforçado para aumentar sua presença no Brasil em 2020, colocando o país como foco da sua estratégia de negócios na América Latina.
A empresa emissora da XRP revelou que pretende criar um corredor de pagamentos com sua moeda no Brasil, e seu CEO, Brad Garlinghouse, inclusive teve uma reunião à portas fechadas com o presidente do Banco do Brasil, Roberto Campos Neto, recentemente.
Número de operações no 1° tri
Quanto ao número de operações com criptomoedas no Brasil declaradas pelos usuários à Receita Federal no primeiro trimestre de 2020, o bitcoin segue liderando com unanimidade.
Em janeiro, o BCH ocupou o segundo lugar, seguido da LTC e XRP, respectivamente.
No mês de fevereiro, quem ficou com o segundo lugar foi a XRP, seguida da ETH e LTC, nessa ordem.
Já no mês de março, o segundo e terceiro lugar se inverteram, com ETH e XRP, respectivamente, seguidos da LTC.
Você pode conferir todos esses dados disponibilizados pela Receita Federal clicando aqui.