Fiéis criaram um token com o objetivo de espalhar a palavra de Deus através da tecnologia blockchain.
O token Holy Coin é uma moeda para continuar o cristianismo, e será enviada para “orações”, conforme reportou o Cryptonomist.
A moeda sagrada pode ser criada facilmente por se tratar de token SLP (Simple Ledger Protocol), é possível criar utilizando a blockchain Bitcoin Cash (BCH).
O intuito do token é andar de mãos dadas para a disseminação de Jesus e da criptomoeda.
O projeto da moeda sagrada é chamada de Jesus Piece e possui algumas características interessantes.
O suprimento é de 77.777.777 tokens, derivados dos 7 milagres que o Messias realizou, conforme descrito pelo apóstolo São João.
Os números não foram escolhidos aleatoriamente e o vínculo entre blockchain, token e religião indica um forte desejo de propagar o cristianismo.
A moeda sagrada está disponível gratuitamente através do Telegram. A cada hora, é possível solicitar 7 moedas HOLY para espalhar a palavra de Deus, e usar para dar gorjetas a outros projetos no Telegram.
Para gerenciar o token é necessário uma carteira, bem como o conhecimento de como as taxas e bloqueios funcionam.
A proliferação de uma blockchain e criptomoeda é alcançada principalmente por meio de usos concretos na vida.
O token Jesus Piece, quer aproximar as pessoas da religião cristã, mas, ao mesmo tempo pode ensinar aos fiéis algo a mais sobre a tecnologia blockchain.
Criptomoedas e religião
Contudo, há casos em que os fiéis investem sem antes conhecer bem a empresa. Como no caso da Genbit, que segundo uma investidora, ela investiu “porque eram evangélicos”.
O conhecimento sobre os investimentos é fundamental para não acabar caindo em golpe como este.
A moeda sagrada tem como objetivo passar a palavra de Deus e talvez até ensinar mais os fiéis sobre criptomoedas e investimentos.
A Genbit prometia rendimentos de até 15% ao mês, a corretora se apresentava aos investidores como um negócio seguro, confiável e “de Deus”.
Em abril de 2019, uma investidora confio na Genbit e investiu R$131.250, porque os diretores da empresa fizeram questão de dizer que eram evangélicos.
Nisso a investidora achou que por serem evangélicos “seria como um selo de qualidade” e confiou seus investimentos na empresa.
Alguns clientes da Genbit falavam que as reuniões da empresa parecia uma seita religiosa, onde “eles gritavam, se vangloriavam e falavam muito de Deus”.