Executivo da Uber é acusado de pagar US$100.000 em Bitcoin para hacker

O Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA alegou que Joseph Sullivan, ex-chefe de segurança da Uber, encobriu um hack em 2016 na empresa e pagou US$100.000 em bitcoin.

O ataque em 2016 na empresa comprometeu dados de milhões de usuários e motorista, conforme reportou o Cryptopotato.

Sullivan teria pagado aos hackers cerca de US$100.000 em bitcoin segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

O anúncio do DoJ informava sobre uma queixa apresentada recentemente contra Sullivan, que atuou como CSO da Uber de abril de 2015 até novembro de 2017.

Joseph é acusado de “obstrução à justiça e erro de julgamento de um crime em conexão com a tentativa de encobrimento do hack da Uber em 2016”.

Na época, os hackers entraram em contato com Sullivan e revelaram que acessaram e baixaram um banco de dados da Uber contendo informações de identificação pessoal (PII) associadas a quase 60 milhões de usuários e motoristas.

Esse banco de dados específico incluía mais de 600.000 números de carteira de motorista para pessoas que dirigem para a empresa.

De acordo com a denúncia, Sullivan não conseguiu contatar as autoridades competentes. Em vez disso, tomou as medidas deliberadas para ocultar, desviar e enganar a Comissão Federal e Comércio sobre a violação.

Segundo o DoJ em vez do ex-CSO da Uber entrar em contato com a FTC (Federal Trade Commission), Joseph procurou pagar os hackers canalizando o resgate por meio de um programa de recompensa.

A Uber pagou aos hackers US$100.000 em bitcoin em dezembro de 2016, embora os invasores se recusassem a revelar seus nomes verdadeiros.

Sullivan exigiu que assinassem acordos de não divulgação contendo uma falta declaração que dos hackers não pegaram ou armazenaram dados valiosos.

Mesmo quando dois dos hackers foram expostos e presos, o ex-CSO providenciou para que assinassem novas cópias dos acordos de não divulgação em seus nomes reais. Os acordos mantiveram a falsa condição de que nenhum dado foi obtido no hack de 2016.

Entretanto, segundo o Cointelegraph, o estrategista de comunicações Bradford Williams afirmou que, se não fosse pelos esforços de Sullivan e sua equipe na Uber “é provável que os indivíduos responsáveis por este incidente nunca teriam sido identificados”.

O porta-voz afirma que “não há mérito” nas alegações contra o ex-CSO Joseph Sullivan, que agora enfrenta acusações de obstrução da justiça.

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