Brasil ganha primeiro fundo de investimentos DeFi; investimentos partem de R$5 mil

Esta quinta-feira (08) começou animada para nós brasileiros que agora poderemos contar com um fundo de investimentos DeFi próprio. Disponível na plataforma da Vitreo, ainda não se sabe quais são os projetos que compõem o fundo.

Entretanto, já podemos ter em mãos algumas informações importantes para os investidores de plantão ficarem atentos. Voltado para investidores qualificados, o fundo de investimento DeFi tem investimento inicial de R$5 mil. Além disso, conta com taxa de administração de 1,5% ao ano e taxa de performance de 20% sobre o que exceder o ICE US Treasury Short Bond Index TR + mais 2%.

Detalhes sobre o Vitreo Cripto DeFi FICFIM IE

A chegada deste fundo de investimentos DeFi ao portfólio da Vitreo faz parte de uma de suas estratégias. A empresa busca o crescimento do número de investidores neste tipo de ativo.

De acordo com o sócio e chefe de gestão, George Wachsmann, o mercado DeFi está ancorado em diversos sistemas, como seguros, empréstimos e pagamentos. A sua única diferença, em comparação com o modelo tradicional que conhecemos, é que todas as transações são feitas por criptoativos distribuídos. 

Assim, o processo ocorre em plataformas de blockchain, nas quais não estão vinculadas a bancos e seguradoras.

QR Capital irá fazer a gestão do fundo de investimentos DeFi

A Vitreo não estará sozinha nessa empreitada. A QR Capital, especializada em investimentos em criptomoedas, fará a gestão do fundo. Assim, de acordo com o CEO da empresa, o fundo de investimentos DeFi está chegando para democratizar o acesso de investidores brasileiros ao segmento.

“Podemos dizer que após a consolidação dos criptoativos relacionados a protocolos, DeFi inaugura um ciclo de ativos que refletem a primeira onda de aplicações práticas das redes descentralizadas”, afirmou.

Além disso, vale lembrar que o mercado DeFi tem crescido e muito nos últimos tempos. Uma prova disso pode ser observada com o valor alocado no setor. A um ano atrás o mercado contava com US$800 milhões alocados, agora já se passaram de R$50 bilhões.