A TeraWulf, uma empresa americana de mineração de bitcoin, levantou cerca de US$ 200 milhões em dívidas e financiamento de capital de um grupo de investidores individuais e institucionais. Como resultado, a empresa espera atingir uma capacidade de mineração de 6 exahash por segundo ou 200 megawatts no segundo semestre de 2022.
Além disso, a empresa busca se tornar pública através da Nasdaq por meio de uma fusão comercial com a empresa de tecnologia IKONICS Corporation.
A mineradora de Bitcoin também assinou acordos com investidores para comprar ações recém-emitidas das ações ordinárias da empresa por um preço de compra agregado de US$ 76,5 milhões.
“A capacidade do TeraWulf de levantar capital privado ressalta a atratividade de trazer um novo paradigma para a mineração de criptomoedas para os mercados públicos”, disse Paul Prager, presidente e CEO da empresa.
Ele acrescentou que sua empresa pretende se tornar maior do que qualquer outra organização pública de mineração de bitcoin. Ele afirmou também que a empresa pretende produzir BTC alimentado por “energia 100% zero carbono”.
A fusão deve ser concluída no final deste mês, após o qual o TeraWulf entrará no mercado global com o símbolo “WULF”. Algumas das gigantes do setor, como a Riot Blockchain e a Marathon Digital, já têm suas ações negociadas na Nasdaq.
Mais mineradoras
Há poucos dias, a Griid Infrastructure – outra empresa americana de mineração de bitcoin – e a firma de cheques – Adit EdTech Acquisition Corp. (ADEX) – anunciaram sua fusão.
Como resultado, o último irá adquirir a Griid Holdco LLC – uma organização controladora recém-formada e controladora da Griid. Ao finalizar a transação, a nova entidade espera ser listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
A empresa recém-formada terá um valor combinado de cerca de US$ 3,3 bilhões e será comercializada sob o ticker “GRDI”.
Semelhante ao TeraWulf, a Griid também é orientada para a mineração de bitcoin verde. Ao longo de sua história, garantiu oleodutos de energia de baixo custo com foco em parceiros de geração sem carbono. David Shrier – CEO da empresa – declarou:
“A combinação da Griid de um grande pipeline de energia de baixo custo e livre de carbono, acesso diferenciado aos ASICs de próxima geração e execução líder de mercado os posiciona para gerar lucratividade e crescimento atraentes”.
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