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‘A pior coisa é ter dinheiro, melhor ter bitcoin ou ouro’, diz brasileiro que já lucrou 17.550%

O brasileiro Luis Stuhlberger, fundador da Verde Asset Management e megainvestidor que já lucrou 17.550%, declarou que dinheiro físico é “a pior coisa que você pode ter”, e que é melhor ter bitcoin ou ouro.

Stuhlberger, que é um dos maiores gestores do Brasil, deu a declaração durante uma live da corretora XP Investimentos no último sábado (18), conforme reportou o Portal do Bitcoin.

A resposta veio ao ser questionado sobre a decisão do Fed, Banco Central dos EUA, de imprimir mais dinheiro para estimular a economia em meio a crise gerada pelo avanço do coronavírus.

Segundo ele, o dinheiro fiat perderá o valor devido a inflação, e chegará um dia em que as dívidas dos EUA serão impagáveis.

Quando isso acontecer, “a pior coisa que você pode ter é dinheiro”, afirmou, acrescentando que “provavelmente tanto ouro quanto bitcoin ou terra vão ser melhores”.

Como se proteger

Durante a live que contou com a participação do executivo Luiz Parreiras, também da Verde Assets, foi dito que o que as pessoas podem fazer para se proteger de perdas com o avanço da pandemia do Covid-19 é construir um portfólio com ações e títulos de empresas de alta qualidade, que tenham capacidade para atravessar crises com maior resiliência.

“Uma transformação digital está sendo tremendamente acelerada por conta da crise, e isso passa pelas grandes empresas de tecnologia americanas”, disse Stuhlberger.

Recentemente foi divulgado que o CEO da Amazon, Jeff Bezos, ficou US$24 bilhões mais rico com a crise mundial. Contudo, a empresa de Bezos, que é o homem mais rico do mundo, não tem fornecido equipamento de proteção contra coronavírus para seus funcionários, que estão em greve há 21 dias.

Bitcoin

Além do desempenho frente ao coronavírus, muito se espera do bitcoin com a chegada do tão esperado halving – evento que cortará em 50% a recompensa por bloco minerado na rede, indo de 12,5 para 6,25 BTC, além de historicamente ser seguido de uma alta no preço do criptoativo.

Especialistas se dividem na comunidade, e enquanto alguns, como a nova CEO do CoinMarketCap, Carylyne Chan, acreditam que “nada garante que o preço do bitcoin subirá depois do halving” que acontecerá em maio, outros apostam que o ativo pode atingir até US$400 mil.

O fato é que a principal criptomoeda do mercado é resistente, e tem se recuperado bem depois de cair 50% em um único dia em meio ao pânico pelo Covid-19 que derrubou o mercado financeiro.

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