A exchange de criptomoedas GenBit, controlada pelo Grupo Tree Part, anunciou a troca de nome da sua criptomoeda TPK (Treep Token) e está criando uma nova empresa em Portugal, conforme reportou o Livecoins.
A empresa que está sem pagar seus clientes desde setembro de 2019, terá que devolver o dinheiro de um investidor que não aceita a sua criptomoeda como pagamento.
O ativo digital foi criado com o intuito de pagar seus clientes, entretanto, a empresa acaba de mudar o nome do TPK, que não possui liquidez, para Treep Global sem fazer nenhuma referência ao seu passado e aos 500 processos judiciais.
O Treep Global foi listado em duas exchanges, uma delas é exchange Exrates e a outra é a p2pb2b. Entretanto, a criptomoeda não foi encontrada na Exrates.
Um dos colaboradores do Grupo Tree Part que pediu anonimato, disse que “o Treep Global é só mais uma manobra da empresa para tentar tirar da cabeça das pessoas o TPK”.
A empresa passou a atuar em Portugal, inaugurada no primeiro semestre do ano passado, os colaboradores do exterior estão recebendo normalmente, enquanto os funcionários aqui do Brasil, estão sem salário desde dezembro de 2019.
De acordo com os funcionários entrevistados que não querem se identificar, o Grupo Tree Part no exterior está sendo comandado pelo líder, Nivaldo Gonzaga.
Os colaboradores da empresa, disseram que o Grupo Tree Part está lançando um novo projeto nacional, chamado “Juntos Digital”, em que a pessoa investe e traz os amigos para ganhar bônus por indicação.
O domínio foi criado pela empresa “Dilejd Gestão Integrada de Negócios” no início deste ano. A Dilejd é parceira do grupo e pertence a Samuel Pinato, o braço direito de Nivaldo Gonzaga que tomou o calote de R$1 milhão.
O empresário Samuel Pinato organizava e promovia os eventos onde os líderes do negócio divulgavam a GenBit e as promessas de ganhos da empresa.
O Grupo Tree Part, que controla a suposta pirâmide financeira GenBit, responde a quase 500 processo judiciais somente em São Paulo.
A empresa prometia lucros de até 15% ao mês feitas por meio da antiga Zero10 Club, que pertencia também ao grupo Tree Part.
Além dos processos em São Paulo, a empresa está sendo investigada pela Polícia Civil de Campinas (SP) e do Ministério Público de São Paulo (MPSP)