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Banco ligado a Genbit começa a ser investigado pelo Ministério Público da Bahia

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Por Viviane Nogueira

O New Tiger Merchant Bank Ltda, negócio ligado a Genbit, está sendo investigado pelo Ministério Público da Bahia por esquema fraudulento no mercado de criptomoedas.

A decisão publicada na quinta-feira (27), informa que a 5° Promotoria de Justiça do Consumidor instaurou o inquérito Civil nº 003.9.218011/2020 no dia 19 de fevereiro para apurar os fatos que recebeu sobre a New Tiger, de que a empresa:

“Atua no setor financeiro, oferecendo empréstimos no cartão de crédito e gerenciando investimentos com ativos financeiros e criptomoedas, de forma supostamente fraudulenta, atrasando os pagamentos dos clientes e bloqueando saques”.

De acordo com as denúncias, embora a empresa ligada a Genbit (antiga Zero10 Club), dissesse atuar como um banco, ela seria apenas mais uma empresa usada pelo grupo que atua sem permissão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A New Tiger mudou sua razão social e passa a atender por Icon Digital S/A, segundo a Receita Federal.

Em seu quadro de sócios está Gabriel Tomaz Barbosa, filho de Nivaldo Gonzaga dos Santos, dono da Genbit, que prometia até 15% de lucros ao mês.

No início do mês, Nivaldo fez uma live para anunciar o paradeiro do dinheiro dos clientes da Genbit, onde voltou a dizer que os valores aplicados foram convertidos em Treep Token (TPK), a moeda digital sem liquidez lançada pela empresa em novembro de 2019.

Conforme o anúncio, os clientes da empresa acusada de pirâmide financeira poderão usar o token somente em postos de gasolina, lojas e restaurantes de cidades do Paraná e São Paulo.


A Genbit é acusada de usar a religião para conseguir convencer pessoas a investirem no negócio. Uma investidora chegou a declarar que a empresa ‘parecia uma seita religiosa’, enquanto outra afirmou que só investiu no esquema porque “disseram que eram evangélicos”.

Leia também: O que houve com o desenvolvedor da Ethereum Classic que aplicou um golpe bilionário no Brasil

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