A presença internacional do bitcoin e dos ativos digitais dá a eles o poder de transcender qualquer moeda nacional como o dólar americano, disse o CEO da BlackRock, Larry Fink, na sexta-feira.
Falando à CNBC, Fink destacou a missão da BlackRock de “democratizar o investimento”, criando produtos acessíveis aos investidores, e observou como esse objetivo pode se estender aos criptoativos.
“Acreditamos que temos a responsabilidade de democratizar o investimento”, disse ele. “Fizemos um ótimo trabalho e o papel dos ETFs no mundo é transformar o investimento. E estamos apenas no começo disso”.
No mês passado, a BlackRock entrou com um pedido na Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA para lançar um ETF spot de Bitcoin nos Estados Unidos.
Fink destacou como a criação de um ETF de ouro democratizou o investimento no metal, tornando acessível a transação com o ativo. O CEO disse que a BlackRock poderia fazer o mesmo com as criptomoedas.
Fink também reconheceu a criptomoeda como um “ativo internacional” que poderia “transcender qualquer moeda”, citando a desvalorização do dólar americano como uma preocupação.
“Um produto cripto internacional pode realmente transcender isso”, disse ele, acrescentando que a classe de ativos atraiu interesse “amplo” e “mundial”.
Fink se recusou a falar sobre o Bitcoin, em particular, dizendo que ele foi proibido devido ao seu arquivamento em andamento na SEC.