Ao contrário do Bitcoin, não há um número limite de Ether que podem ser emitidos, mas apenas uma quantidade máxima anual de produção, que são de 18 milhões por ano.
Quanto a forma de emissão da moeda, isso varia. 70 milhões de Etheres foram criadas durante a pré-venda inicial. Das quais 60 milhões foram vendidas ao público para financiar o projeto e as outras 12 milhoes restantes distribuídas para financiadores e desenvolvedores do projeto, além da própria Fundação Ethereum. A maior parte do dinheiro arrecadado foi e será usado para financiar futuros aprimoramentos.
A outra forma de emissão de Ether – e atualmente a única – é atráves de recompensas pela mineração de blocos. Como já mencionado anteriomente, Ether é o combustível que permite a execução de contratos inteligentes. Esses contratos encontram-se dentro de blocos e precisam ser validados para que possam ser incluídos na rede Blockchain.
Cada vez que um bloco é validado, 2 novas Ethers são criadas e entregues ao minerador bem sucedido. Um novo bloco é propagado a cada 15 segundos aproximadamente. Pode acontecer de um minerador conseguir a solução que valide um bloco mas não incluí-lo na rede. Nesse caso a rede Ethereum o recompensa com uma quantidade menor de Etheres.
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