Realizar a custódia de Bitcoin é certamente uma experiência interessante, que abre diversas possibilidades criativas para se esconder as chaves privadas da criptomoeda das mais diversas formas.
Tendo uma chave privada (ou chaves) no formato de seed phrase, binário, hexadecimal ou em qualquer outro formato que seja entendível pelo proprietário dos bitcoins, é possível armazená-las de infinitas maneiras.
Você pode anotá-las em pedaços de aço e as separar geograficamente; esconder as palavras-chave em uma pintura ou livro; enterrar as suas chaves e anotar as coordenadas do GPS ou mesmo decorá-las e guardar os seus satoshis somente na sua cabeça. As possibilidades são infinitas.
BitMouse
O BitMouseDAO, uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO), planeja realizar um experimento no mínimo curioso, que consiste em transformar um rato em uma carteira de Bitcoin.
“O BitMouseDAO é um projeto de arte que conecta o mundo criptográfico com o mundo da arte, bem como o reino biológico através da ideia ousada de colocar bitcoin no rato”.
O projeto pretende codificar a chave privada de uma carteira de Bitcoin no DNA de um rato de laboratório. Por meio da sequência de ATCG, o grupo pretende “escrever” a chave privada no código genético do animal.
O desenvolvimento deste projeto terá implicações interessantes. Por exemplo, os descendentes do rato também receberão a chave privada do DNA.
Como consequência, é provável que no futuro haja uma descendência inteira de ratos que podem valer uma verdadeira fortuna, até que alguém consiga decifrar o código do DNA para encontrar os bitcoins.
“Idealmente, a descendência do BitMouse também carregaria a chave privada. E faríamos espécimes deles para vender em leilão depois que morressem de causas naturais.
Nesse ponto, um único Bitcoin se dividiria em vários espécimes, mas assim que alguém quebrasse o espécime para extrair a informação genética e, assim, remover o BitMouse, os outros espécimes perderiam seu valor.”
Dessa maneira, o valor dos ratos no mercado tenderia a acompanhar o preço dos bitcoins que eles carregam.
Certamente, haveria um spread positivo ou negativo, isto é, uma diferença de preço entre o valor dos bitcoins dentro dos ratos e o btc negociado no mercado à vista.
Resta saber como a organização vai garantir que de fato os bitcoins foram inseridos sem que ninguém conheça a chave privada, ou mesmo que todo o processo seja honesto.
Qual sua opinião sobre o experimento? Deixe na seção de comentários abaixo.
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