A Bloomberg acaba de relatar que o Irã proibiu os seus mineradores locais de minerar Bitcoin e outras criptomoedas antes da temporada de verão, quando a demanda por eletricidade atinge o seu pico anual.
Os recentes apagões ocorridos em várias cidades importantes foram um catalisador para a as autoridades tomarem a decisão.
A proibição da mineração no Irã continuará até o final de setembro, conforme foi anunciado pelo presidente Hassan Rouhani na televisão local em 26 de maio.
Contudo, ele acrescentou que 85% dos mineradores que trabalham no Irã o fazem sem qualquer licença. Este passo pode certamente forçar a maioria dos mineiros licenciados a entrar no mercado negro e dificultar a fiscalização do governo.
De acordo com a Bloomberg, as autoridades têm até enviado espiões para ajudar a fiscalizar as fazendas de mineração ilegais que estão localizadas em residências particulares e, às vezes, até mesmo em mesquitas.
China e Irã
Anteriormente, a China também anunciou uma nova virada contra a mineração de criptomoedas no país. Fontes da Bloomberg afirmam que isso ocorreu após vários incidentes letais em minas de carvão em certas regiões da China.
Segundo relatos, essas minas foram usadas sem a permissão das autoridades à medida que a demanda por energia de carvão dos mineradores de Bitcoin crescia.
A Bloomberg afirma:
“O aumento da demanda por carvão fez com que alguns produtores reiniciassem as minas inativas sem aprovação oficial, levando a maiores riscos de segurança e um salto nos acidentes mortais este ano. “
A nova repressão chinesa aos mineradores empurrou o Bitcoin para próximo dos US$ 30.000. Hoje cedo, o preço da criptomoeda se recuperou da marca de preço psicológica de US$ 40.000.
Isso aconteceu depois que Elon Musk e Michael Saylor se encontraram na semana passada com executivos das principais mineradoras de Bitcoin dos EUA para discutir a mudança para energia renovável e formar o Conselho de Mineração de Bitcoin.
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