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Justiça nega liberdade para chefe oculto da Unick

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou uma liminar que pedia a soltura do advogado Fernando Baum Salomon, apontado como o chefe oculto do esquema da Unick Forex, conforme reportou o Cointelegraph.

O Tribunal Regional Federal da 4a. Região, o TRF4, já havia pronunciado a decisão similar anteriormente. Salomon teria contratado um serviço de espionagem comandado por um ex-policial federal aposentado, envolvendo até a contratação de hackers.

Segundo o advogado de Salomon, a prisão seria “coação ilegal em seu direito de locomoção em decorrência de decisão do Tribunal Regional Federal, que indeferiu o pedido de urgência formulado no HC n.5046741-97.2019.4.04.0000/RS”

O Ministro, Rogério Schietti Cruz, que analisou o caso, afirma que a decisão de soltura de Salomon trairia riscos à investigação, incluindo “destruição de provas e constrangimento de testemunhas”.

“A prisão preventiva foi decretada para garantia da ordem pública, aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal”, declara o Ministro.

O serviço de espionagem contratado por Salomon, teria envolvimento com autoridades do alto escalão da República, conforme escutas telefônicas instaladas pela Polícia Federal.

O advogado de Salomon, afirma que ele não exercia função de gestor da Unick, e que foi contratado por Leidimar, apenas para “trabalhar na regularização da Unick junto à CVM”.

A Unick teria conseguindo esconder bens na operação Lamanai, conforme reportou a Polícia Federal, foram apreendidos apenas R$200 milhões, mas o valor poderia chegar até R$28 bilhões.


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