Um tweet publicado por Melis Wallet chamou a atenção ao desmascarar o mito do consumo excessivo de energia para mineração de Bitcoin.
Embora a mineração de Bitcoin realmente consuma um alto nível de energia, vale a pena fazer algumas comparações antes de afirmar qualquer coisa.
No tweet publicado podemos ver um gráfico, preparado pela ARK Investment Management. O mesmo faz comparação do consumo atual de energia da mineração de bitcoin com o da mineração de ouro, ou banco tradicional.
O gráfico, se refere a uma postagem de 2018, mas os dados não diferem muito dos dados atuais. Além disso, as informações fazem parte de um estudo maior publicado atualmente pela ARK Invest.
Detalhes sobre o gráfico sobre a mineração de Bitcoin
De acordo com esses números, a mineração de Bitcoin consome menos da metade da energia consumida, por exemplo, pela mineração de ouro em um ano.
Aliás, não é apenas eletricidade que se consome. No caso do ouro, uma parte significativa da energia consumida vem dos combustíveis usados em motores térmicos clássicos.
Porém, não para por aí. A comparação mais impressionante é com o sistema bancário tradicional. Estes consomem dez vezes mais energia do que a mineração de Bitcoins.
Portanto, embora o consumo de energia da mineração de Bitcoin seja alto, à luz dessas comparações não pode ser chamado de “excessivo”.
O alto consumo de energia protege o Bitcoin
É importante notar também que este alto consumo de energia indiretamente dá ao blockchain do Bitcoin considerável resistência a ataques. Isso porque o fato gera altos custos para aqueles que tentam atacá-lo.
Por exemplo, se estima que, para um ataque de 51% na rede Bitcoin de apenas uma hora, é necessário gastar desembolsar mais de US$700.000. Ou seja, é absolutamente inconveniente arriscar um ataque.
Portanto, mesmo a mineração de Bitcoins gere alto consumo de energia, ela também oferece uma enorme resistência a ataques. Além disso, é muito menos cara do que o necessário para a execução sistemas alternativos.