Durante o ano de 2020 e 2021 vimos uma série de empresas de mineração de Bitcoin, como Bitmain, Stronghold Digital e outras, abrindo o seu capital em bolsa. Estes eventos, apesar de não serem muito comemorados pela comunidade, são um dos grandes marcos para a institucionalização do Bitcoin na economia global.
A mineração baseada em Proof of Work, algoritmo de consenso do Bitcoin, é o processo na qual novos blocos contendo novas transações são adicionadas à rede. Através do poder computacional direcionado ao BTC, medido em hash power, a rede se torna mais segura e menos suscetível a ataques.
No início do Bitcoin, apenas poucas pessoas conheciam a rede, o que tornava um eventual ataque de 51% consideravelmente mais fácil, visto que poucas pessoas estavam minerando naquela época.
Com o passar do tempo, a mineração foi se tornando uma atividade cada vez mais competitiva, com dispositivos específicos sendo desenvolvidos e com as primeiras empresas focadas na mineração sendo criadas.
É importante ressaltar que a mineração de bitcoin, assim como a do ouro, tende a gerar valor para ambos os ativos, visto que o custo para a extração do metal e do btc tendem a se igualar aos custos da mineração, um fenômeno muito bem conhecido e documentado na história do ouro.
Mais recentemente, nos últimos 3 anos, vimos uma lista grande de empresas de mineração sendo listadas em bolsas de valores ao redor do mundo. Este é um marco significativo, pois permite que qualquer investidor institucional se exponha com menos riscos de volatilidade ao mercado.
Além disso, estas aprovações trazem segurança institucional para o setor, visto que as ações negociadas em bolsa podem possuir milhões de clientes ao redor de todo o mundo, dificultando algum tipo de repressão dos governos ao setor no futuro.
Por fim, através do mercado financeiro tradicional, as mineradoras possuem um amplo acesso à crédito, permitindo a sua rápida expansão nessa atividade que possui papel fundamental dentro da rede Bitcoin.
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