O Bitcoin (BTC) pode disparar, caso o Banco da Inglaterra resolva implementar taxa de juros negativos.
Em uma tentativa de estimular a economia a partir da crise causada pelo novo coronavírus, o Banco da Inglaterra espera encorajar mais gastos, conforme reportou o Zycrypto.
As taxas de juros negativos afetaram a lucratividade do banco, uma vez que os bancos são cobrados para armazenar dinheiro, e transferem os custos para os depositantes que possuem dinheiro em conta bancárias.
Segundo o relatório do Comitê de Política Monetária (MPC), o Banco da Inglaterra e a Autoridade de Regulação Prudencial irão colaborar nas considerações de viabilidade de uma taxa bancária negativa ainda neste ano.
O Banco da Inglaterra, responsável pela definição da política monetária para cumprir as metas de inflação do governo, tem como objetivo manter em 2%.
No entanto, com a taxa do banco já em 0,1%, há pouco espaço de manobra para uma política monetária adicional se a economia crescer ainda mais.
A comunidade de investidores de Bitcoin vê a taxa do banco negativa como um incentivo para as pessoas adotarem as criptomoedas como reserva de valor.
Principalmente, para escapar das táticas de manipulação de moedas fiduciária dos governos.
Segundo o comentário no Twitter de Lark Davis, “o Banco da Inglaterra está considerando implementar taxas negativas, em breve a multidão do grande dinheiro não terá mais onde esconder suas montanhas de riqueza. As ações de ouro e #bitcoin vão subir muito”.
The Bank of England is considering implementing negative rates! Soon the big money crowd will have nowhere left to hide their mountains of wealth. Gold, stocks, and #bitcoin are all going to soar!https://t.co/iES3GIFf6n
— Lark Davis (@TheCryptoLark) September 17, 2020
A adoção do BTC disparou neste ano, à medida que mais pessoas o consideram uma melhor reserva de valor em comparação com a moeda fiduciária.
Especialmente após a alta inflação causada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
O bitcoin passou os últimos seis meses se recuperando da queda de março, com repetidos casos de altas oscilações de preços.