Na última quarta-feira (28), Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, empresa de inteligência comercial que recentemente investiu US$ 425 milhões em Bitcoin (BTC), revelou ter uma quantidade surpreendente da criptomoeda em sua carteira pessoal.
O executivo que desdenhou do bitcoin em 2013, afirmando que a moeda estava com os dias contados, hoje em dia aposta alto no ativo.
Em uma publicação no Twitter, Saylor disse que possui 17.732 BTC, equivalentes a mais de R$ 1,35 bilhão em forma de investimento pessoal.
De acordo com o CEO da empresa listada na Nasdaq, as unidades da criptomoeda foram compradas a um custo médio de US$ 9.882 cada.
Em outras palavras, Saylor já gastou cerca de US$ 175 milhões em seu estoque pessoal de BTC, que hoje está cotado em 235 milhões em dólares americanos.
“Informei a MicroStrategy sobre esse investimento antes de a companhia decidir comprar Bitcoin para si mesma”, explicou o CEO.
Some have asked how much #BTC I own. I personally #hodl 17,732 BTC which I bought at $9,882 each on average. I informed MicroStrategy of these holdings before the company decided to buy #bitcoin for itself.
— Michael Saylor (@michael_saylor) October 28, 2020
Em agosto deste ano, a MicroStrategy se tornou a primeira empresa listada na Nasdaq a comprar Bitcoin.
Atualmente, já são 38.250 BTC, equivalentes a US$ 505 milhões, em posse da empresa.
Ao falar sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre de 2020, a empresa apontou o bitcoin como “ativo de reserva de tesouro primário” em seu plano de avanço de capital para o quarto trimestre.
Após terminar o terceiro trimestre com “US $ 52,7 milhões em dinheiro e sem dívidas”, a MicroStrategy disse ainda que planeja “comprar mais bitcoin com o dinheiro em excesso, sujeito às condições de mercado e necessidades de negócios”.
“Você deve esperar que compraremos bitcoins adicionais à medida que geramos dinheiro além do que precisamos para administrar o negócio no dia a dia”, disse Phong Le, diretor financeiro da MicroStrategy.
Por fim, Saylor declarou no mês passado que a empresa “não tem planos de vender” suas participações em bitcoin no curto prazo.