Cofundador do Ethereum afirma possuir esses três criptoativos

O cofundador do Ethereum, Anthony Di lorio, diz que além de Bitcoin (BTC) e ETH, investe em Cardano (ADA), Polkadot (DOT) e Cosmos (ATOM).

Essa revelação veio por meio de entrevista, nesta quarta-feira (28), com Michelle Makori, editora-chefe e âncora principal da Kitco News.

Em resposta do porquê investir nestes criptoativos, Di Iorio disse ser por causa das pessoas que fazem parte dos times desses projetos.

Quem é Anthony Di Iorio, cofundador da Ethereum?

Di Iorio começou a conhecer o bitcoin no início de 2012. Isso quando a cotação da criptomoeda ainda era abaixo de US$ 10. Após sua entrada no mercado, começou o Toronto Bitcoin Group.

Conforme Di Iorio relata, no final de 2013, Vitalik Buterin contou a ele sobre um projeto em que estava trabalhando, o Ethereum. A partir disso, Anthony se tornou uma das primeiras pessoas no mundo a ler a primeira versão do white paper Ethereum.

Em suma, ele se tornou cofundador do Ethereum. Nesse sentido, passou a investir seu tempo e dinheiro para ajudar a construir a equipe do projeto. 

Contudo, no início de 2014, Di Iorio abriu um escritório em Toronto para sua startup blockchain Decentral. Por fim, dois anos depois, sua empresa lançou a primeira versão da carteira multiplataforma de criptomoedas Jaxx

Di Iorio e seus investimentos no mercado cripto

Durante a entrevista para a Kitco News, Di lorio diz que possuir as três altcoins de contrato inteligente por causa das pessoas que trabalham nesses projetos:

“Sempre fui entusiasmado com Polkadot. Estou entusiasmado com Cosmos. Fiquei entusiasmado em ver o que Cardano pode fazer. Cada um deles tem o que tenho visto como potenciais limitações ou potenciais problemas, mas continuo comprando só para ver.

Eu não estou no funcionamento interno de outros projetos e às vezes é difícil gastar o tempo necessário para realmente cavar e realmente ver onde suas falhas fatais podem estar, mas projetos como Polkadot… Cofundador do Ethereum. Cardano com Charles Hoskinson.

Eu conheço as pessoas por trás deles e não sei para onde eles vão com as coisas, mas eles estão tentando resolver problemas.”

Contudo, Di Iorio complementa que, caso essas plataformas falhem, ainda podem oferecer experiências de aprendizado.

“Muitas dessas tecnologias, sejam elas bem-sucedidas ou fracassadas, estão fornecendo lições valiosas de aprendizado em geral que, mesmo que falhem ou algo aconteça, é como ‘bem, o que aprendemos com isso e o que podemos tirar disso?’ e potencialmente eram movimentos muito valentes para tentar resolver um problema que eles simplesmente não conseguiam fazer.”

E reforça sua posição perante esses projetos:

“Eu não sei para onde eles estão indo, mas eu estou assistindo.”

The Merge

Após a conclusão da fusão (The Merge) em setembro, di Iorio diz que o Ethereum ainda precisa ver como a mudança para um mecanismo de prova de participação servirá à plataforma.

“Estou preocupado com os riscos de centralização da prova de participação. Eu acho que agora, foi mostrado que há apenas dois endereços ou algo que está respondendo por quase 50% de todas as validações que estão acontecendo.

Estou preocupado com entidades como exchanges que estão tendo muita força e a validação que está acontecendo agora. Não é um sistema perfeito e quem sabe pode haver coisas que não foram pensadas que podem levar a riscos maiores.

Vamos ver o que acontece e sai disso para podermos determinar qual sistema é melhor.”

LEIA MAIS: Lightning Labs e “o primeiro passo para Bitcoinizar o dólar”

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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