A dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) despencou na manhã desta terça-feira (03), na segunda maior queda de todos os tempos, e agora você vai entender os motivos.
Com uma redução de 16%, a dificuldade de mineração do BTC caiu hoje de 20 trilhões para 16,787 trilhões, indo para o nível mais baixo desde outubro de 2011, antes da criação das máquinas de mineração ASIC.
O ajuste tem relação com recentes eventos na China, e não influenciou no preço do criptoativo até o momento.
Dificuldade de mineração
A dificuldade de mineração é uma medida relativa sobre a quantidade de recursos necessários para competir pela mineração do Bitcoin, e sobe ou desce no final de cerca de duas semanas, quando 2.016 blocos são criados.
A oscilação depende se a potência total estimada de hash consumida pela rede também aumentou ou diminuiu.
Motivo da queda
A queda na dificuldade é resultado do comportamento dos mineradores, que diminuíram a corrida por poder computacional médio nas últimas duas semanas.
Com o fim da temporada de chuva na província de Sichuan, na China, muitas empresas de mineração estão desligando suas máquinas e mudando para fontes de energia mais baratas, como a região de Xinjiang.
De acordo com Jason Dane, analista de Bitcoin da Quantum Economics, as operações voltam algumas semanas depois.
“O restante da rede apenas pega a folga e a dificuldade se ajusta de acordo”, disse ao Decrypt.
Segundo o analista, não há nada com que se preocupar:
“Este é puramente um evento anual de rotina que por acaso está em um período de alta para o bitcoin, o que significa que os mineiros se sairão muito bem nos próximos 14 dias”, declarou.
No momento da publicação desta matéria, o preço do Bitcoin está cotado em US$ 13.773, ou R$ 79.580 no Brasil.