O co-presidente do JPMorgan, Daniel Pinto, afirmou que o gigante bancário apoiará o comércio de Bitcoin caso haja demanda dos clientes. Em entrevista o mesmo ressaltou que é preciso estar envolvido com a classe de ativos usada por diferentes gestores e investidores.
Daniel ainda comentou que ainda não há indícios dessa movimentação, porém acredita que em algum momento a necessidade de adaptação será necessária.
JPMorgan já está tomando suas providências
No mês passado, o JPMorgan supostamente realizou uma reunião com milhares de traders e equipes de vendas em todo o mundo. A empresa foi questionada quando se envolveria com Bitcoin, e Pinto supostamente adotou um tom otimista.
O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, já havia falado com ceticismo sobre a criptomoeda, chamando-a de “fraude”.
De acordo com Pinto, a moeda digital está ganhando maior aceitação no mercado. Ele citou o movimento recente da BlackRock de adicionar futuros de Bitcoin como um investimento elegível em dois de seus fundos como prova de adoção mais ampla.
Pinto disse ainda que se a criptomoeda for regulamentada, os comerciantes do JPMorgan envolverão clientes avaliados e bolsas de valores confiáveis, incluindo a Coinbase.
As instituições financeiras estão se aquecendo
As instituições financeiras tradicionais e demais empresas estão se aquecendo para o Bitcoin em um ritmo mais rápido.
Ontem, o banco mais antigo da América, o BNY Mellon, disse que planeja custodiar a moeda digital e outras criptos ainda este ano. O JPMorgan e o Citi também estão explorando os serviços de criptografia de custódia.
Esses desenvolvimentos positivos dispararam o preço do Bitcoin nas últimas semanas. Atualmente, está sendo negociado por cerca de US$47.700.
Serviço de custódia de criptos
O processo de adaptação dos bancos e instituições começou ainda em 2020. Na ocasião, o Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC) autoriza que bancos e associações federais de poupança garantam aos seus clientes serviços de custódia cripto.
Fidelity puxou a fila, sendo a primeira instituição financeira tradicional a entrar para o setor de custódia cripto. A empresa garante este tipo de serviço desde 2018 por meio da unidade Fidelity Digital Assets.