Maior banco do Japão vai desenvolver stablecoins

O Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), o maior banco do Japão, anunciou seus planos de implantar e distribuir stablecoins apoiadas por bancos em diferentes blockchains públicos. 

O banco japonês fez parceria com a Datachain, uma empresa de interoperabilidade de blockchain, e a Toki, uma ponte entre blockchains, para permitir a interoperação dessas stablecoins licenciadas.

Uma stablecoin é um criptoativo registrado em blockchain que é indexado e ou lastreado em algum ativo estável, como dólares americanos, euro ou ouro.

O anúncio do MUFG ocorre depois que a lei revisada de liquidação de fundos aprovada em 2022 entrou em vigor na quinta-feira para permitir que as instituições financeiras emitam stablecoins. 

O MUFG usará sua plataforma “Progmat Coin” para isso. O Progmat Coin é um protocolo destinado a facilitar as liquidações de criptoativos.

Para facilitar ainda mais as transações feitas com esses ativos estáveis, o banco contará com os serviços da Toki. A Toki permitirá transações desses ativos entre blockchains públicos, incluindo Ethereum, Cosmos, Avalanche e Polygon.

Entre os casos de uso considerados estão cross-chain swaps, permitindo a troca de ativos entre diferentes blockchains, pagamentos cross-chain e empréstimos cross-chain, permitindo ao usuário alavancar vários protocolos de empréstimo em algumas das blockchains mencionadas.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

Artigos relacionados

IOF
icon junho 10, 2025

IOF: Governo recua em aumento geral e mira apostas online para equilibrar contas

Escrito por Thiago Barboza
Blockchain
icon junho 6, 2025

Blockchain: a solução contra fraudes no INSS?

Escrito por Thiago Barboza
Como posso prever o preço do Bitcoin?
icon junho 14, 2025

Bitcoin vence a inflação, diz Paul Tudor Jones

Escrito por Thiago Barboza