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fevereiro 7, 2025 
3 min. 
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito civil para investigar denúncias de uma possível pirâmide financeira envolvendo criptomoedas no estado. A empresa sob investigação teria prometido rendimentos exorbitantes aos seus investidores. Isso despertou suspeitas de irregularidades no modelo de negócios.
Empresa deixou de pagar clientes e foi denunciada por pirâmide financeira de criptomoedas
De acordo com informações divulgadas, a empresa atraía investidores prometendo lucros mensais de até 20%, uma prática comum em esquemas fraudulentos que se disfarçam como investimentos legítimos. O MP-BA recebeu diversas denúncias de consumidores que relataram atrasos nos pagamentos e dificuldades para resgatar os valores investidos. Assim, essa situação reforçou a suspeita de que o modelo utilizado pela empresa poderia se tratar de um esquema de pirâmide.
O Ministério Público está reunindo informações e documentos que comprovem as práticas da empresa. O órgão pretende apurar se há violação do Código de Defesa do Consumidor e possíveis crimes contra a economia popular. Além disso, a investigação busca proteger investidores e impedir que novos consumidores sejam prejudicados.
Em resumo, as pirâmides financeiras se caracterizam por dependerem de um fluxo constante de novos participantes para sustentar os pagamentos aos investidores mais antigos. Quando não há novos recursos entrando no esquema, ele entra em colapso. Gerando, assim, prejuízos significativos para os participantes, especialmente os que ingressaram mais recentemente.
Especialistas em criptomoedas alertam para os riscos associados a promessas de altos lucros em curto prazo, destacando que a alta volatilidade do mercado. Destacando, portanto, que rendimentos garantidos são um sinal de alerta. Além disso, recomendam que os investidores façam uma análise detalhada antes de aplicar recursos em empresas que atuam no setor.
O MP-BA ainda não divulgou prazos para a conclusão do inquérito, mas afirma estar empenhado em buscar justiça para os possíveis prejudicados e garantir maior segurança no mercado financeiro.
