Com cerca de US$ 840 bilhões em ativos, o BBVA, segundo maior banco da Espanha, planeja entrar no mercado de criptomoedas.
Segundo informações do CoinDesk, a instituição financeira deve começar a oferecer serviços de negociação e custódia de Bitcoin e outros criptoativos.
Uma fonte próxima do planejamento revelou, diz a matéria, que a plataforma deve começar a funcionar na Suíça, país conhecido por ser um dos mais amigáveis a cripto do mundo.
De acordo com a publicação, uma das fontes disse que o lançamento deve acontecer já em janeiro de 2021.
“Ainda existem alguns obstáculos a serem superados em relação a compliance, então isso não acontecerá em dezembro, mas espero que eles [BBVA] estejam no ar no próximo mês.”
Mas a novidade pode chegar um pouco antes. Outra pessoa ligada ao projeto disse que a novidade deve chegar “por volta do Natal”.
Questionada se o banco espanhol está construindo uma solução para lidar com títulos tokenizados e afins, a fonte garantiu:
“Trata-se de uma oferta de serviços com criptoativos.”
Em julho de 2018, o BBVA foi uma das primeiras instituições financeiras a utilizar a tecnologia blockchain em uma transação, combinando blockchains públicos e privados.
Embora seu envolvimento com o universo cripto não seja novo, a entrada do banco no setor de custódia e negociação é um novo passo e demonstra maior envolvimento no setor.
O BBVA está trabalhando com a fintech suíça Avaloq e o provedor de infraestrutura para custódia de criptoativos suíço METACO, visando integrar sua solução de custódia SILO.
Há rumores de que a plataforma SILO foi também foi usada pelo banco russo Gazprombank para lançar serviços de custódia de ativos digitais recentemente.
A METACO também está trabalhando em um projeto de solução de custódia com o inglês Standard Chartered.
Ao ser questionado pelo Coindesk sobre a novidade, o BBVA preferiu não comentar.