O novo programa da empresa de análise de blockchain, Chainalysis, ajuda os governos a recuperar, armazenar e vender criptomoedas apreendidas em suas operações.
Segundo o CryptoGlobe, o programa pode ajudar as agências governamentais e os profissionais de insolvência a “lidar, armazenar, realizar e monitorar os ativos apreendidos”.
De acordo com a Chainalysis, as agências governamentais e profissionais que aconselham sobre questões de insolvência precisam de uma “maneira segura” de realizar estes processos com os criptoativos.
À medida que a aplicação da lei se torna mais sofisticada na investigação de atividades ilegais envolvendo criptomoedas, a necessidade de serviços de realização de ativos digitais aumenta.
O CRO da Chainalysis, Jason Bonds, disse que “conforme as criptomoedas se tornam mais populares, eles serão cada vez mais usados por bons e maus atores”.
“Chainalysis se dedica a construir confiança em ativos digitais, o que significa ajudar a detectar e investigar atividades ilícitas”, declara Jason.
O CRO continua dizendo que “à medida que nossos parceiros governamentais se tornam mais bem-sucedidos em erradicar os malfeitores, auxiliá-los na recuperação e realização de ativos é a próxima etapa natural”.
O anúncio acrescenta que a Chainalysis fez parceria com a Asset Reality, uma empresa que administra ativos confiscados para clientes nos setores públicos e privado, para ajudar a determinar como vender os fundos apreendidos.
A divulgação do novo programa foi realizada duas semanas depois que o governo dos EUA apreendeu mais de 69.000 Bitcoin (BTC) no valor de mais de US$1 bilhão.
A Chainalysis afirma que, na ocasião, ajudou o Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA a rastrear os fundos que estavam em um endereço pertencente ao “indivíduo X”, que supostamente teria hackeado os fundos do Silk Road.
InDeal: Autoridades do Brasil e EUA apreendem US$24 milhões em criptomoedas
As Autoridades do Brasil e dos EUA, confiscaram uma quantia de US$24 milhões, cerca de R$133 milhões, em criptomoedas durante a “Operação Egypto” no Brasil.
O Departamento de Justiça anunciou no início de novembro, que apreendeu a quantia em nome do governo brasileiro.