Quase oito meses depois de se tornar o primeiro país da África a adotar o bitcoin, a República Centro-Africana (CAR) disse recentemente que não prosseguirá com a listagem de seu token “Sango Coin”, conforme planejado.
Em uma declaração publicada em um grupo do Sango Coin no Telegram, a equipe que promove o token afirmou que “as condições atuais do mercado” exigiram essa decisão.
Além do atraso na listagem, a equipe do CAR disse que o desbloqueio planejado de até 5% das carteiras dos detentores do Sango também foi adiado.
De acordo com as informações do token disponíveis no site oficial, o CAR esperava listar a moeda antes do final de 2022.
No entanto, assim como a decisão do país de tornar o bitcoin de curso legal, que enfrentou uma série de problemas, o token da República Centro-Africana também enfrentou uma série de desafios.
O principal deles tem sido o interesse aparentemente limitado do investidor no criptoativo.
Acredita-se também que a decisão do tribunal que declarou inconstitucional o plano do governo de conceder a cidadania do país aos detentores do token tenha diminuído o interesse dos investidores.
Além disso, muitos bitcoiners que inicialmente apoiaram a decisão do CAR de tornar a principal moeda legal com curso legal questionaram os motivos por trás da iniciativa.
El Salvador, o primeiro país a declarar o bitcoin moeda de curso legal, segue firme em sua estratégia.
Nayib Bukele, presidente do país, declarou recentemente que a nação continuará comprar 1 bitcoin por dia nos próximos anos.
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