Depois de encerrar 2019 como a criptomoeda com o pior desempenho do ano, a Ripple (XRP) permanece no mesmo status, com a pior performance do primeiro trimestre de 2020.
Um novo relatório da Messari, empresa de análise do mercado de criptoativos, revelou que a XRP teve o pior desempenho entre as principais 25 criptomoedas do mercado nesse ano até agora.
Mesmo com parcerias de peso em 2020, como o Bank of America, segundo maior banco dos EUA, e o maior banco do Egito, além do anúncio da realização de uma IPO (Oferta Pública Inicial) em 2020, e estratégias para expandir seu ecossistema, está difícil para a XRP conquistar o seu espaço e registrar um bom desempenho.
A moeda chegou a ser negociada por US$0,33 quase um mês antes do pânico que tomou conta do mercado em meio à pandemia do coronavírus, mas não se manteve, e chegou a cair para US$0,15 em 12 de março, quando o próprio bitcoin despencou 50%.
Outro evento que pode ter influenciado para a queda no preço da moeda foram as ações da Ripple.
Conforme apontou a Messari, no início do ano, o CEO Brad Garlinghouse revelou que a empresa “não seria lucrativa ou teria um fluxo de caixa positivo sem vender a XRP, indicando que suas vendas estavam realmente ajudando a financiar os negócios da Ripple”.
Agora, cotada em US$0,18 nesta quarta-feira (15), a XRP segue em baixa, e os investidores não estão nada contentes com o prejuízo tomado no mês de março.
Mas segundo a Messari, a incerteza sobre a natureza da moeda também pode estar influenciando na perspectiva pessimista dos investidores para com o ativo.
Para se ter uma ideia, atualmente a Ripple enfrenta uma ação coletiva que alega que a XRP foi ilegalmente vendida como um ativo ‘valor mobiliário’ não registrado de acordo com a lei federal dos EUA
