O Bitcoin (BTC) mais uma vez está demonstrando forte resiliência frente momentos difíceis para o mercado financeiro e para o mundo como um todo.
Ontem (20), a criptomoeda terminou a noite cotada em US$ 6.300, uma recuperação de 60% em relação a queda histórica registrada há apenas uma semana, em 12 de março.
Na ocasião, o criptoativo despencou de US$ 7.271 para US$ 3.960, uma desvalorização de 50% no preço do Bitcoin em menos de 24 horas.
A queda foi atribuída ao pânico causado pela pandemia do Coronavírus (COVID-19), que derrubou o preço não só do Bitcoin e de várias outras criptomoedas, como Ethereum, XRP, Tether, Bitcoin Cash, Bitcoin SV e Litecoin, como também do mercado tradicional, levando a circuit breakers na B3, principal índice da bolsa de valores brasileira.
A tensão criada pelas notícias de expansão da doença levou muitos investidores a liquidar suas posições, gerando uma oferta exagerada do Bitcoin, que, como consequência, baixou drasticamente o preço.
Mesmo assim, em meio a diversas previsões pessimistas sobre o futuro do Bitcoin a curto prazo, a moeda não decepcionou e registrou um aumento de 21% só nas últimas 24 horas.
Contudo, 2020 está se mostrando um ano cheio de surpresas, e ainda há um longo caminho a trilhar até o alívio da crise causada pelo Coronavírus, além do halving do Bitcoin, que ocorrerá em maio.
Resta acompanhar para saber como o mercado de criptomoedas se comportará, garantindo, ou não, que o Bitcoin prevaleça.