Mais uma vez, o Bitcoin (BTC) superou o mercado de ações, fechando o mês de novembro como o investimento com melhor rendimento.
Sim, mesmo com a queda na semana passada derrubando a principal criptomoeda do mercado de US$ 19.000 para o nível de US$ 16.000, o ativo fechou com uma alta de 29,99% no mês, segundo dados do Valor Econômico.
No acumulado do ano, o Bitcoin já registra uma valorização de 250,19% em 2020, fazendo o ouro comer poeira em segundo lugar, com alta de 49%.
O criptoativo renovou sua máxima histórica em dólares, estabelecida no final de 2017, por duas vezes consecutivas: na segunda-feira e ontem, terça-feira, 1° dezembro, chegando a US$19.892.
Nem mesmo a alta do Ibovespa (IBOV), principal índice de ações brasileiro, pôde contra o Bitcoin. O índice valorizou 15,9% em novembro, com uma queda de 5,84% no acumulado de 2020.
Quem ficou com o segundo lugar no mês passado foi o índice Small Caps, com uma alta de 16,64% – quase metade do desempenho do Bitcoin no mesmo período.
Nos Estados Unidos, os principais índices de ações também perderam de lavada para o Bitcoin neste ano até o momento, com uma rentabilidade geral do mercado em cerca de 13%.
No mês de outubro, a moeda digital teve 30,15% de rendimento, e também fechou o mês como melhor investimento do mercado.
Este ano tem sido realmente memorável para a história do Bitcoin, que está presenciando uma maior aceitação e taxa de adoção com a entrada de novos investidores, principalmente institucionais.
O movimento aumenta a popularidade do ativo que em 2020 acumula recordes de preço no Brasil – em real -, e agora em dólares.
Segundo o CTO da empresa de análise Glassnode, o ciclo de alta que estamos vivendo pode levar o preço do Bitcoin aos US$ 590.000.