A Polícia Civil de São Paulo iniciou as investigações sobre as denúncias contra a Genbit, empresa que oferecia investimento em Bitcoin, conforme reportou a afilia da Rede Globo em Campinas EPTV.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), em nota declarou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso. A Polícia já ouviu algumas vítimas da empresa e já interrogou os responsáveis.
Segundo a SSP o processo está em trâmite, com diligências sendo realizadas pela equipe.
Conforme informações divulgadas pelo Ministério Público, outras cinco empresas estão sendo investigadas.
A Genbit está há quatro meses sem pagar seus investidores, a empresa já foi citada em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo como “possível golpe”.
Segundo os responsáveis, a corretora de criptomoedas pretende fazer os pagamentos em dez vezes, a partir de março de 2020.
A defesa alegou que as suspensões das atividades ocorreram por conta de uma ordem da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo o advogado Rainaldo Oliveira, os clientes com problemas devem procurar a empresa para regularizar a situação.
Recentemente, uma cliente da Genbit, afirmou que a empresa parecia “uma seita religiosa” e se apresentava para os investidores como um negócio seguro.
A empresa prometia rendimentos de até 15% ao mês, em dezembro, o presidente da Genbit, divulgou um comunicado pedindo desculpas aos seus clientes pelos transtornos que a empresa vem causando.
A investidora Gilmara Carcetti dos Santos, disse que perdeu toda a poupança do pai investindo na empresa, pois acreditavam neles “por serem evangélicos”.
A empresa, Genbit, criou uma criptomoeda própria para pagas as dívidas, semelhante às estratégias adotadas pela Unick Forex e Minerworld. A empresa criou a criptomoeda Treep Token (TPK), no entanto, o ativo não possui liquidez, e a empresa afirma que tem esperança de que a moeda se valorize no decorrer do ano.
O advogado da empresa, Rainaldo, afirma que “os ativos digitais mencionados no contrato, já foram todos antecipados na certeira digital dos clientes, e que esse é um contrato que não se negociou dinheiro por dinheiro”.