Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss afirmam que o Bitcoin (BTC) pode chegar ao preço de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões) na próxima década.
Para os irmãos fundadores da exchange de criptomoedas Gemini, os catalisadores desse evento serão a inflação impulsionada pelo governo americano e a mineração de ouro de asteroides.
Embora reconheçam que o ouro serviu como uma reserva de valor confiável para proteger os investidores contra a inflação, os Winklevoss argumentam que essa dinâmica tem data para acabar.
Isso porque o ouro é um ativo escasso apenas no planeta Terra e, segundo eles:
“A ‘Corrida do Ouro Espacial’ começou.”
Os bilionários dizem que o governo americano “já criou legislações que permitem que empresas de mineração de asteroides tenham direito ao que minerarem ou obtiverem do espaço”, e que essa atividade logo deve ser iniciada.
O Criptonizando já reportou que, segundo os Winklevoss, Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX já tem planos para começar a mineração de ouro no espaço — embora ele não seja o único.
Nesse cenário, tal prática acabaria com a escassez do metal, criando uma “inevitabilidade a longo prazo que irá fazer o preço do ouro despencar”.
Já o Bitcoin, vai na direção contrária, pois sua oferta máxima é limitada a 21 milhões de unidades.
Assim, os gêmeos afirmam que o preço do bitcoin pode disparar por conta de um dólar inflacionado e uma quantidade infinita de ouro.
“O dólar americano não é mais uma reserva confiável de valor. Cameron e eu argumentamos a favor do bitcoin a US$ 500 mil”, disse Tyler no Twitter.
“No fim das contas, o bitcoin é melhor em ser ouro do que o próprio ouro — e não apenas de forma incremental, como também por ordem de magnitude ou dez vezes melhor”, disse Winklevoss.