O maior banco por ativos de Cingapura, DBS Bank, lançou sua própria exchange de criptomoeda regulamentada.
O DBS Digital Exchange, é regulamentada pela Autoridade Monetária de Cingapura, sendo apoiado pelo principal grupo de serviços financeiros da Ásia, o DBS Bank.
O banco fornece serviços de negociação de moedas fiduciárias e quatro das principais criptomoedas em circulação, sendo elas: Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BTH), Ethereum (ETH) e Ripple (XRP).
Segundo o Cryptoglobe, vale ressaltar que a plataforma não se destina a investidores de varejo.
“DBS Digital Exchange aceita apenas instituições financeiras e market makers profissionais como membros. Os investidores individuais só podem acessar a exchange por meio de um membro”, de acordo com o anúncio do DBS.
A exchange do banco não possui nenhuma criptomoeda, apenas o DBS Bank contém os ativos que é reconhecido mundialmente por seus serviços de custódia.
“Ao contrário da maioria das exchanges digitais de hoje, o DBS Digital Exchange não possui nenhum ativo digital. Em vez disso, todos os ativos digitais são mantidos no DBS Bank, que é mundialmente reconhecido por seus serviços de custódia”, afirma o anúncio.
A declaração do DBS continua, “para manter os ativos digitais dos clientes seguros, o DBS Bank implantou o DBS Digital Custody, uma solução de custódia de nível institucional especialmente adaptada para a proteção de ativos digitais”.
A exchange também planeja oferecer suporte aos tokens de segurança, que são tokens de criptomoedas listados por ativos reais, como ações, propriedades físicas, instrumentos de renda fixa e até artes plásticas.
O cofundador do DBS, CIO e CEO do fundo de hedge focado em cripto, Three Arrows Capital, com base em Cingapura, disse que isso “se tornará o caminho mais fácil para aqueles que bancam em Cingapura”.
Changpeng Zhao (“CZ”), o cofundador da maior exchange de criptomoedas a Binance, comentou que esse movimento é “um passo na direção certa”.
Em um artigo publicado em agosto, o economista-chefe do banco, Dr. Taimur Baig, escreveu que “este ano está se tornando um marco na história das finanças digitais” e que “a pandemia em curso adicionou combustível para avançar em direção a uma sociedade com menos dependência de dinheiro”.