O reinado espacial de Elon Musk, o homem mais rico do mundo e futuro colonizador de Marte, se tudo correr de acordo com seus planos, está ameaçado por um empresário britânico que também é considerado um tanto excêntrico.
Musk, fundador da montadora de carros elétricos Tesla e da fabricante de foguetes SpaceX acumula um patrimônio líquido avaliado em cerca de US$ 197 bilhões e atualmente dedica seu tempo ao objetivo de criar sua própria sociedade no planeta vermelho.
Enquanto isso, o magnata de 70 anos Richard Branson, criador do conglomerado bilionário Virgin Group, ligado a mais de 40 companhias, também está fazendo sua jogada no espaço.
O empresário e autor de diversos livros levou ao espaço, nessa semana, sua companhia Virgin Orbit, focada no lançamento de pequenos satélites.
Conforme publicação da Exame, a partir de um foguete lançado de um avião Boeing 747 em movimento, apelidado de Cosmic Girl (“garota cósmica” em português), a empresa chegou ao espaço pela primeira vez.
A nave saiu do deserto da Califórnia, nos Estados Unidos, e lançou o foguete LauncherOne a 40 mil pés acima do Oceano Pacífico, levando apenas 10 minutos para chegar à órbita da Terra.
Além de ser dono de um verdadeiro império, Branson é conhecido por suas estratégias de marketing pouco convencionais, como se fantasiar de pirada para operar terminais de check-in de sua companhia aérea, a Virgin Atlantic, em 1984.
O bilionário já se vestiu de piloto, aeromoça, noiva, papai noel, corredor-borboleta e até sereia – tudo para promover seus empreendimentos. E deu certo.
Mas antes de fazer sucesso, Branson sequer chegou a terminar o ensino médio, deixando a escola aos 16 anos por problemas de dislexia, uma condição que gera dificuldade para compreender a leitura.
Embora os professores acreditassem que o jovem Branson era “preguiçoso e burro”, segundo relatos do próprio britânico, ele conseguiu alcançar o sucesso com grandes empreendimentos, e agora chegou a vez de explorar o espaço.
Fundada em 2017, a Virgin Orbit lançou seu primeiro foguete no último domingo (17). A empresa é derivada da Virgin Galactic, focada em voos espaciais.
Enquanto a Orbit pretende lançar pequenos satélites para o espaço, a Galactic pretende começar os voos suborbitais ainda em 2021, com um preço de cerca de US$ 250 mil (aproximadamente 1,3 milhão de reais) por passageiro.