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Cláudio Oliveira do Grupo Bitcoin Banco tem bens pessoais penhorados

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Cláudio Oliveira, dono do Grupo Bitcoin Banco (GBB) foi alvo de ação de sequestro de bens devido a uma decisão obtida no Judiciário, pelo advogado Gustavo Bonini Guedes, conforme foi relatado no site de noticias Valor.

A Polícia foi na casa e na chácara do dono do GBB em busca de obras de arte, quadros, relógios e joias. De acordo com a reportagem, os bens chegaram a ser empacotados, mas não foram levados após uma nova promessa de quitação dos débitos nesta segunda dia 19 de agosto.

A ação judicial – que terminou na penhora dos bens, mas sem a retirada – agitou grupos de clientes nos aplicativos WhatsApp e Telegram e alimentou rumores de que Oliveira poderia estar de viagem marcada à Suíça.

O empresário, desde o fim de maio, tem disso alvo de centenas de processos em diversos Estados do Brasil. A causa principal dos processos é a que nenhum cliente está conseguindo sacar recursos aplicados nas plataformas do Grupo, tal como a NegocieCoins e TemBTC.O valor total dos casos é desconhecido, mas tudo indica que as cobranças somam milhões podendo chegar a casa do bilhão, de acordo com os clientes. Não se sabe o valor certo pois o Cláudio Oliveira se nega a fornecer detalhes. Em uma conversa com o Valor, o empresário ainda afirmou que, em breve, dará uma entrevista para falar qual será a saída para esse crise e disse também que está empenhado em resolver.

Não é a primeira vez

Essa não é a primeira vez que o fundador do Bitcoin Banco teve seus bens apreendidos pela Justiça, em julho de 2019, ele teve seus imoveis bloqueados.A 21° Subseção Cível de Curitiba, no Paraná, ordenou o bloqueio de sete imóveis de Cláudio Oliveira, fundador do grupo Bitcoin Banco.A medida liminar, tomada pela juíza Karine Antunes, aconteceu em favor de um cliente do grupo, que teve mais de 56 Bitcoins presos nas exchanges da companhia, e visa garantir uma possível execução de R$ 1.939.797,45, informou o Portal do Bitcoin.

Entenda o caso Bitcoin Banco

As exchanges do grupo Bitcoin Banco estão com os saques praticamente travados desde 17 de maio. Devido a lentidão no atendimento, muitos clientes foram ao ReclameAqui relatar o problema.

Em 24 de maio o grupo anunciou que havia sofrido uma fraude de R$ 50 milhões, e a NegocieCoins passou a limitar os saques a R$ 10 mil por pessoa. No entanto, não há informações sobre saques em Bitcoin.

Dias depois, a BatExchange anunciou que entraria em manutenção por tempo indeterminado, sem explicar os motivos.
Depois, em 5 de junho, a Justiça do Paraná ordenou o bloqueio de quase R$ 6 milhões das contas do Grupo, mas foram encontrados menos de R$ 130 mil. 

Desde junho, os processos contra Cláudio Oliveira e o Grupo Bitcoin Banco tem aumentado, até que nessa segunda, dia 19 de agosto, o dono do Grupo teve seus bens pessoais penhorados.

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