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De Atlas a GBB e BWA: Saiba quais empresas deram mais prejuízo para os brasileiros em 2019

Em 2019, foram vários relatos de empresas acusadas de pirâmide financeira, muitas pessoas contando como foram prejudicadas, conforme reportagem do Portal Bitcoin, um em cada dez brasileiros já caiu em um esquema financeiro fraudulento.

Boa parte das pirâmides usa as criptomoedas como principal investimento para o esquema, com promessas de lucros rápidos e volumosos, em um curto espaço de tempo.

Entretanto, há pirâmides que usam outros elementos para atrair investidores, como ações na bolsa ou pedras preciosas.

Relembre algumas das empresas que deram mais prejuízo em 2019:

Unick Forex

De fato a Unick foi a empresa mais comentada em 2019, um dos maiores esquemas de pirâmide financeira. A empresa sediada em São Leopoldo (RS) dizia atuar no mercado Forex de criptomoedas e prometia rendimento de até 1,5% ao dia.

A Comissão de Valores Mobiliário (CVM), proibiu a empresa de ofertar investimentos desde março de 2018.

Em julho começaram os relatos de atrasos de saques e problemas com a plataforma da empresa. Em 17 de outubro, a Unick foi alvo da Operação Lamanai, deflagrada pela Polícia Federal.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, a Unick tinha cerca de 1 milhão de clientes pelo Brasil, a dívida com os clientes chega a R$ 12 bilhões.

O presidente da empresa, Leidimar Lopes e o diretor de marketing, Danter Silva, foram presos com histórico de participação em outros esquemas financeiros.

Atlas Quantum

A Atlas Quantum dizia ser dona de um robô de arbitragem que entregava retorno diário para os investidores.

A empresa fazia anúncios em canais de TV, eventos, metrôs e aeroportos ao redor do Brasil.

Em agosto, a CVM proibiu a  empresa de ofertar investimentos no paós sob pena de multa de R$ 100 mil. Desde então a empresa quebrou deixando dívidas para milhares de investidores.

A empresa faturou cerca de R$ 200 milhões e tem dezenas de processos acumulados por todo o Brasil. 

Grupo Bitcoin Banco

O Grupo Bitcoin Banco (GBB) deve cerca de R$ 600 milhões para os clientes, o grupo era dono de duas exchanges a Negocie Coins e TemBTC.

O grupo criou um processo de arbitragem infinita, onde os clientes ficavam comprar e vendendo entre as duas exchanges e gerando um rendimento alto.

Em outubro a CVM proibiu a empresa de ofertar investimento sob multa de até R$100 mil, os investidores já enfrentavam problemas de saques na plataforma.

Claudio Oliveira dono da GBB/Reprodução

DD Corporation

Conhecida também como DreamsDigger, a DD Corporation foi a mais recente pirâmide financeira a quebrar no Brasil.

Com sede em Salvador, a empresa foi fundada por Leonardo Araújo, que afirmava ter 300 mil associados e alegava ser oficialmente uma plataforma de educação de criptomoedas.

Em dezembro, a DD Corporation anunciou que encerraria as atividades no marketing multinível e afirmou que os problemas nos saques era culpa de uma empresa de TI.

Midas Trends

A empresa prometia o dobro do capital investido em pouco meses e está enfrentando problemas com saques dos clientes.

A empresa, que já é alvo de processo da CVM, alegou que o motivo do transtorno é por conta do bloqueio de contas pela Urpray.

O presidente da empresa, Deivanir Santos, declarou no dia 23 de dezembro, que ia encerrar a venda do “botmidas”, o robô de arbitragem de Bitcoin, para provar que a empresa “não é uma pirâmide”.

Deivanir afirmou que todas as dívidas com os clientes serão quitadas até 31 de dezembro.

BWA

Comandada pelo empresário Paulo Bilibio, a empresa só aceitava investimentos com aporte inicial em criptomoedas de até R$30 mil.

Em outubro, os clientes começaram a sacar o dinheiro da plataforma quando souberam da notícia que Paulo Bilibio foi sequestrado por polícias.

Em dezembro começaram os relatos de vários clientes com problemas nos saques, enquanto isso a empresa está sendo ameaçada de despejo de sua sede, em Santos.

18K Ronaldinho 

A empresa está sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo, após suspeitas de pirâmide financeira.

A 18k oferecia rendimentos de até 2% ao dia, através de operações de trading e arbitragem com Bitcoin.

A empresa era conhecida por conta do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, que afirma não ter mais vínculos com a 18k.

Genbit

Em dezembro, a Genbit foi alvo da ação civil pública do Ministério Público de São Paulo, no valor de R$1 bilhão.

As autoridades estimam que 45 mil pessoas foram lesadas pela Genbit e outras empresas da Gensa Serviços Digitais, empresas de Nivaldo Gonzaga.

Presidente da Genbit/Reprodução

Credminer

Empresa mineradora de criptomoedas com operações no Paraguai, mudou até de nome quando os saques começaram a falhar.

O negócio montado por Antônio Silva, adotou uma nova criptomoeda chamada “LQX” e mudou o nome da empresa para “WeHPM” com sede na Alemanha.

A empresa é algo de investigação do Ministério Público do Ceará, até os clientes mais fiéis questionaram a mudança radical da empresa.

Indeal

De acordo com as investigações promovidas pela Receita Federal e pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul, a Indeal chegou a captar cerca de R$850 milhões em um ano e deixou uma dívida com os clientes de até R$300 milhões.

Investimento Bitcoin 

A empresa foi anunciada por apresentadores como Rodrigo Faro e José Luiz Datena, a Investimento Bitcoin prometia um rendimento de 500% a 600% do valor aplicado.

Desde dezembro a empresa está proibida de atuar no mercado financeiro.

Anúncio Investimento Bitcoin/Reprodução

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