O general Luiz Eduardo Ramos e Ricardo Barros, atual líder do governo na Câmara dos Deputados, afastou Paulo Guedes dos jornalistas, após falar sobre tributos alternativos.
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, foi interrompido em coletiva de imprensa pelo general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, e Ricardo Barros.
Antes de ser interrompido por Ramos e Barros, Guedes declarou “queremos desonerar? Queremos ajudar a criar emprego? Então vamos fazer um programa de substituição tributária”.
O Ministro da Economia comentou que precisa de tributos alternativos para ajudar os brasileiros a reincorporar no mercado de trabalho.
“Da mesma forma, queremos criar renda? Sim, então vamos ter que fazer… Descobrimos 38 milhões de brasileiros, que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada no mercado de trabalho. Então temos que desonerar a folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos,” declara Guedes.
Antes de ser interrompido, o ministro finaliza dizendo, “e renda a mesma coisa, nós vimos a importância do auxílio emergencial, então nós temos que fazer uma aterrizagem suave do programa de auxílio emergencial, que é exatamente o que nós estamos estudando”.
Durante a fala do Ministro, Barros foi visto diversas vezes dizendo “está bom”, quando Ramos pega Guedes pelo ombro e o encaminha para longe dos jornalistas.
Barros afirmou que o governo mantém a defesas do teto de gastos e da responsabilidade fiscal. Segundo ele, os “tributos alternativos” não gerarão um aumento da carga tributária, mas sim um rearranjo no sistema de imposto.
Em pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (24), 67% dos brasileiros disse ter insatisfação sobre os impostos, conforme reportou G1.
Guedes disse ainda que a recuperação do Brasil é em forma de “V”, a economia teve uma queda acentuada, mas irá retomar com um forte crescimento rapidamente.
Reforma: nova proposta de Paulo Guedes resulta na maior tributação de consumo do mundo
A reforma tributária proposta pelo Ministro, visa criar um novo imposto, chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).
A implementação do novo imposto pode fazer com que a tributação final sobre o consumo no Brasil seja a maior no mundo todo.